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| Foto: Michaela Romera |
Se perguntar a um brasileiro qual o seu tipo de lazer preferido, não espere que a leitura esteja incluída numa lista de prioridades. Nem mesmo creia que poderá ser eventualmente mencionada. Isto porque ler não consta do rol de atividades que mais agradam aos compatriotas. Os motivos apontados seriam os mais diversificados: não tenho tempo; o custo de um livro é alto; as histórias são chatas e não prendem a atenção; tenho preguiça de ficar atento a um punhado de palavras, sem nenhuma gravura, e assim segue...
O “problema” é cultural. Desde criança não somos iniciados na leitura, mesmo que sejam histórias infantis e que contenham algum atrativo, como, por exemplo, ilustrações. A televisão rouba a atenção de nossos pais e mais modernamente o computador apropriou-se dessa função. Assim ficamos restritos a uma ou outra história contada, talvez, por nossos avós. Não há também, por parte de nossas autoridades, um projeto que vise despertar a atenção do público mirim para este importante e saudável hábito.
Houvesse um pouco de interesse, quantas histórias interessantes passariam a fazer parte de nosso imaginário e nos levariam a criar em nossas mentes lugares mágicos e situações emocionantes que, com certeza, nos empolgariam e abririam um mundo de fantasias, essencial para o nosso escape da crueza da realidade que se nos impõe.
Se houver uma nova oportunidade, espero poder sugerir algumas leituras empolgantes e instrutivas, tanto para o mundo infantil, quanto o mundo adulto. Até lá, fique imaginando...
Professor Marcos
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