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Foto: Michaela Romera |
Eu não acredito que o problema esteja num livro. Um livro é um objeto, sagrado de diversas formas, e uma delas por trazer-nos sabedoria diante de situações que não compreendemos. O livro não é um problema, o livro é uma arma.
“Oh! Mas armas ferem e matam!”
Sim, uma arma é capaz disso também, assim como pode ser capaz de
desconstruir mentes ignorantes.
E aí, caro leitor, está a pegadinha: Não interessa o tipo de arma
que você tem em mãos, o que interessa é a arma dentro de você. O universo
disponibiliza-nos tantas coisas, nós quem escolhemos como vamos utilizá-las,
compreende?
Porém, hoje, eu não consigo mais distinguir quais coisas estão em
jogo e o que tornou-se tão mais importante do que o amor.
Seria a
sede de poder?
Que tal o
ego?
Não
posso referir-me a nenhuma religião, principalmente porque nenhuma delas
pertence a mim, mas referir-me-ei a uma que eu julgo mais verdadeira até agora:
A fé.
“Eu tenho fé.”
Aprendi
a zelar pelo outro com amor, e que a caridade que o mundo busca não é só a de
doações materiais. Há energia, essa mesma que eu passo para você.
Você
não precisa amarrar-se a nada para sentir-se protegido ou amado, basta você
saber quem você é; o amor que tiver para si é o que irá receber.
“Quais
seus princípios?”
“Qual é a
sua busca aqui na terra?”
E
por isso, caros amigos leitores, digo-lhes: o homem sempre precisou de algo
para agarrar-se, para sentir-se protegido ou amado, por ainda não ter
descoberto que a maior proteção vem de dentro, e ela virá quando passar a
aceitar que sua religião é o bem que faz ao mundo.
Agora
pensem: um objeto não pode matar sozinho, pois é um ser inanimado. E aqui nós
temos dois personagens: um livro de anos e o homem.
Quem fere
mais?
Michaela Romera, 2º Etim de Design de Interiores
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